Juvenal
Décimo Júnio Juvenal (em latim ''Decimus Iunius Iuvenalis''; Aquino, entre 55 e 60 – Roma, depois de 127), foi um poeta e retórico romano, autor das ''Sátiras''.Os detalhes da vida do autor são obscuros, embora referências aos seus textos feitas no final do século I e começo do século II fixem as datas mais remotas de seus textos. De acordo com o poeta Lucílio - o criador do gênero satírico romano - e também de tradições poéticas que incluem Horácio e Pérsio, Juvenal escreveu pelo menos 16 poemas em hexâmetro dactílico cobrindo de forma enciclopédica os fatos do mundo romano. Apesar de as ''Sátiras'' serem uma fonte vital para o estudo da Roma Antiga a partir de um vasto conjunto de perspectivas, as suas hipérboles e a sua maneira sarcástica de se expressar fazem com que a utilização de suas declarações seja um fato problemático, para dizer o mínimo. À primeira vista, a obra poderia ser entendida como uma crítica ao paganismo de Roma, talvez tentando garantir sua sobrevivência dentro da monástica cristã - um estrangulamento na preservação dos textos antigos, onde a maioria dos textos antigos foi perdida.
O livro de Juvenal inspirou muitos autores, incluindo Samuel Johnson, que modelou seus poemas "London" (1738) na terceira Sátira e "The Vanity of Human Wishes'' (1749), na décima.
As ''Sátiras'' também são a fonte de muitas máximas filosóficas bem conhecidas, incluindo: * Sobre os romanos, que antes eram tão poderosos, tornaram-se escravos de prazeres corruptores e só precisam de pão e circo (''panem et circenses'' 10.81; i.e. comida e diversão)
* Que - em vez de riqueza, poder, ou crianças - os homens devem orar por uma "mente sã num corpo sadio" (''mens sana in corpore sano'' 10.356),
* Uma mulher valorosa como as sabinas é uma ave tão rara quanto um cisne negro ( ''Rara avis in terris nigroque simillima cycno'' 6.165)
E propõe a questão de quem pode ser confiável, considerando a ideia de manter as esposas trancadas e sob vigilância:
* E quem vai vigiar os vigias? (''Sed quis custodiet ipsos Custodes?'' 6.347-48).
As informações precisas sobre a vida do autor não podem ser seguramente reconstruídas com base em evidências atualmente disponíveis. O ''Vita Iuvenalis'' (Vida de Juvenal), uma biografia do autor, que foi associada com seus manuscritos, o mais tardar no século X, é pouco ou nada mais do que uma extrapolação das ''Sátiras''. É esse o texto que dá ao autor o ''tria nomina'' (nome completo romano) de ''Decimus Iunius Iuvenalis'' e é a melhor fonte da ideia de que Juvenal foi exilado em algum momento para o Egito ou para a Britânia.
No livro III, a personagem Umbricius promete ouvir as ''Sátiras'' se o narrador voltar de ''Roma'' para o seu Aquino (3.318-22). No século XIX uma inscrição dedicatória teria sido encontrada em Aquino com o texto:
: [...]RI·SACRVM
: [...]NIVS·IVVENALIS
: [...] COH·[.]·DELMATARVM
: II·VIR·QVINQ·FLAMEN
: DIVI·VESPASIANI
: VOVIT·DEDICAV[...]UE
: SVA PEC
:CERE]RI·SACRVM
:D(ECIMVS) IV]NIVS·IVVENALIS
:TRIB(VNVS)] COH(ORTIS)·[I]·DELMATARVM
:II·VIR·QVINQ(VENNALIS)·FLAMEN
:DIVI·VESPASIANI
:VOVIT·DEDICAV[ITQ]UE
:SVA PEC(VNIA)
: Para Ceres (esta) sagrada (coisa)
: (Decimus Junius?) Juvenalis
: Tribuno militar da primeira coorte da Dalmácia (legiões)
: Duovir , Quinquennalis, Flamen
: Do Divino Vespasiano
: Feito e dedicado
: Às sua própria custas
: (''Corpus Inscriptionum Latinarum''X.5382)
|}(Da esquerda para a direita: a inscrição como foi conservada, a inscrição restaurada e a tradução da inscrição restaurada). A inscrição convenientemente suspeita se perdeu e - se verdadeira - não teria certamente se referido ao autor ou à sua família, já que só seu cognome era conhecido.
Inúmeras tentativas de construir uma narrativa biográfica do autor a partir de sua obra têm sido feitas, notadamente por Gilbert Highet. Suposições, por exemplo, de que ele fosse relativamente pobre e dependente do mecenato artístico são comumente derivadas do livro VII das ''Sátiras'', no qual ele manifesta o seu pesar em virtude da parcimônia da elite que, há tempos, deixara o patronato de lado. Leituras positivistas de textos antigos têm a desconfiança geral dos especialistas mais recentes. É virtualmente impossível lançar luz sobre a vida de Juvenal a partir de referências a outros autores. Há somente três potenciais referências a "Iuvenalis", todas nos epigramas de Marcial. No primeiro deles, Marcial compara sua amizade com ''Iuvenalis'' aos laços do Dioskouroi. Fornecido pela Wikipedia
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8Por Emanuel, JuvenalLocation: Paul Bechtold Library, Catholic Theological Union
Publicado em 1959
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9Por PersiusOutros Autores: “...Juvenal...”
Publicado em 1706
Location: Dinand Library, College of the Holy Cross
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10Por PersiusOutros Autores: “...Juvenal...”
Publicado em 1714
Location: Dinand Library, College of the Holy Cross
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11Por PersiusOutros Autores: “...Juvenal...”
Publicado em 1729
Location: Dinand Library, College of the Holy Cross
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12Por PersiusOutros Autores: “...Juvenal...”
Publicado em 1765
Location: Dinand Library, College of the Holy Cross
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13Por PersiusOutros Autores: “...Juvenal...”
Publicado em 1734
Location: Dinand Library, College of the Holy Cross
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14Por PersiusOutros Autores: “...Juvenal...”
Publicado em 1714
Location: John J. Burns Library, Boston College
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15Por PersiusOutros Autores: “...Juvenal...”
Publicado em 1689
Location: Dinand Library, College of the Holy Cross
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16Publicado em 1938Outros Autores: “...Emmanuel, Juvenal...”
Location: Paul Bechtold Library, Catholic Theological Union
Livro